Terço das Santas Chagas

Terço das Santas Chagas

Oração inicial.

Deus, vinde em nosso auxílio,

R: Senhor, socorrei-nos e salvai-nos. Glória…

 V.  Ó Jesus, Divino Redentor, sede misericordioso para connosco e para com o mundo inteiro. Amen -Deus Santo Deus forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. Amen –

Graça e misericórdia, meu Jesus, durante os perigos presentes, cobri-nos com o Vosso Sangue Precioso. Amen –

Pai eterno, misericórdia, pelo Sangue de jesus Cristo, Vosso Único Filho: tende misericórdia nós nós Vo-lo suplicamos. Amen  Amen

 

Nas contas grandes do terço (em lugar do P.N.): -

Pai Eterno, eu vos Ofereço as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

R: para curar as chagas das nossas almas. (1)

 Nas contas pequenas do terço (em lugar de A.M.) –

Meu Jesus, perdão e misericórdia.

R: pelos méritos das vossas Santas chagas (1) No final do rosário, repetimos três vezes:

 No fim: Recita-se três vezes a jaculatória:

Pai Eterno, eu Vos ofereço-te as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para curar as chagas das nossas almas.

 (1) (Decreto da Congregação para a Doutrina da Fé, Roma, 23 de março de 1999)

 

 

Marie-Marthe Chambon

 Marie-Marthe Chambon, na vida secular Françoise Chambon (Chambéry, 6 de Março de 1841 – 21 de Março de 1907, Chambéry), é uma religiosa francesa, da Ordem da Visitação de Santa Maria, conhecida pelas suas experiências místicas, e por ter introduzido a devoção do Terço das Santas Chagas. A sua causa de beatificação está em curso, facto que faz com que ela seja considerada como Serva de Deus.

 Françoise Chambon nasceu a 6 de Março de 1841 em Chambéry, no lugarejo da Cruz Vermelha situada ao pé da colina de Lémenc. É batizada no mesmo dia. A mais velha de sete crianças, a família vive na miséria, apenas dos rendimentos duma herdade modesta. Educada numa atmosfera profundamente religiosa, é na idade de oito ou nove anos que a menina conhece as suas primeiras experiências místicas. Ao participar com a sua tia numa Via-Sacra, por ocasião da Sexta-Feira Santa, terá tido uma visão de Cristo pregado na cruz, coberto de sangue e de chagas.

A partir de então, a sua vida espiritual se torna mais evidente, e ela prepara a sua Primeira Comunhão com fervor. O Menino Jesus lhe terá aparecido e ter-lhe-á prometido permanecer junto dela ao longo de toda a sua vida. Cada dia, ela participa na missa, recita o rosário em família, multiplica os sacrifícios e as mortificações. Em 1861, é admitida no seio da Ordem Terceira franciscana.

Atraída pela vida religiosa, entra em 1862 no convento da Visitação de Chambéry. Por causa das suas origens modestas, e não podendo doar o dote, é admitida como irmã conversa, destinada aos trabalhos domésticos. A 2 de agosto de 1864, faz a sua Profissão religiosa, com o nome de irmã Marie-Marthe.

A partir de Maio de 1866, as suas experiências místicas desenvolvem-se, e por obediência, ela transmite-as fielmente às suas superioras. Até ao dia da sua morte, mais nenhuma outra religiosa da comunidade conhecerá a existência da sua vida mística. Apesar de se fazer notar pela sua profunda piedade e pela boa execução das tarefas que lhe confiavam, ela não parecia distinguir-se mais que as outras.

Em setembro de 1866, obtém a licença de passar as noites em oração junto do sacrário. Recebe desde então revelações privadas de Cristo, que põe por escrito no seu diário. Em setembro de 1867, altura em que uma epidemia de cólera devasta a Saboia, o Senhor ter-lhe-á dado a oração do Terço das Santas Chagas e lhe terá pedido que realizasse uma Hora Santa, às sextas-feiras, para honrar as suas chagas. A 17 de outubro de 1867, nas mãos da sua Madre superiora, a irmã Marie-Marthe realiza um ato de oferecimento às Santas Chagas pelo mundo e pela Igreja.

De 1869 a 1873, alimenta-se exclusivamente da eucaristia. Em 1874, recebe os estigmas, que ela escondeu até à sua morte. Nos últimos anos da sua vida, a irmã Chambon atravessa uma noite da fé, que não afrouxará o seu fervor nem as suas atividades no seio do convento, mas que lhe causou muitos sofrimentos. Morreu no dia 21 de Março de 1907, após uma dolorosa doença.

Enterrada primeiramente no cemitério municipal. Os seus restos foram posteriormente transferidos para a capela de Notre-Dame-des-Sept-Douleurs (Capela de Nossa Senhora das Sete Dores), em Lémenc (Chambéry). A irmã Marie-Marthe Chambon repousa, hoje, na capela da Visitação de Marclaz, situada no município de Thonon-les-Bains.

Marie-Marthe Chambon
Serva de Deus, religiosa
Nascimento:    6 de março de 1841, Chambéry, Reino de Piemonte – Sardenha
Falecimento:   21 de março de 1907, Chambéry, França
Nacionalidade: Francesa
Venerada em: Visitação de Marclaz, Thonon-les-Bains
Beatificação:   a Causa está em curso
Venerada pela: Igreja Católica

Uma pobre segundo o Coração de Deus, Irmã Marie-Marthe Chambon “Serva de Deus”
Humilde conversa do Mosteiro da Visitação de Chambéry (1841-1907)

 Marie-Marthe Chambon era uma humilde irmã conversa do Mosteiro da Visitação Santa Maria de Chambéry cuja vida laboriosa e escondida foi o terreno duma vida interior intensa. Unida muito profundamente a Jesus no mistério da Santa Infância e no da sua Paixão, declarava ter recebido d’Ele uma “missão”, a missão de invocar sem cessar pessoalmente as Santas Chagas e de reavivar no mundo esta devoção.

Ao mesmo tempo que se espalhava a devoção às Santas Chagas, estendia-se a fama do seu humilde apóstolo, bem como a confiança no seu crédito junto de Deus. Dos mais diversos lugares, perguntava-se se não se empreendia a obra da beatificação da Irmã Marie-Marthe…

Marie-Marthe Chambon e seus Amigos é uma associação de Lei 1901, criada por iniciativa das Irmãs da Visitação, a 17 de Maio de 2011, cuja sede social se encontra no Mosteiro de Marclaz – 74200 Thonon-les-Bains – França.

As ações levadas a cabo pelos membros da Associação são submetidas às Irmãs da Visitação, para aprovação.

O seu objetivo é dar a conhecer as mensagens de Nosso Senhor Jesus Cristo reveladas à Irmã Marie-Marthe Chambon e propagar a devoção do Terço das Santas Chagas de Cristo.

 

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